Vista parcial da baía do Porto Grande e da cidade de Mindelo, ilha de São Vicente.
Praia Grande, São Vicente.
Os Cabo-verdianos são descendentes de antigos escravos africanos e dos seus senhores portugueses. Grande parte dos Cabo-verdianos emigra para o estrangeiro, principalmente para os EUA e Portugal. Um facto curioso é que há mais Cabo-verdianos a residir no estrangeiro que no próprio país.
Marcadamente jovem na sua Estrutura Etária, com 40% dos efectivos entre os 0-14 anos (estimativa 2005) e apenas 6% acima dos 65 anos, a média de idades da população caboverdeana ronda os 24 anos.
A Esperança Média de Vida, que em 1975 rondava os 63 anos, atinge, em 2003, os 71 anos (67 para homens; 75 para as mulheres). A Taxa de Mortalidade Infantil, que em 1975 rondava os 110‰, representava, em 2004, um valor de 20‰ (44‰ em 1990; 26‰ em 2000), valor inferior às taxas de outros países de categoria de rendimento semelhante.
A Taxa de Crescimento da População, dependente dos fluxos migratórios, situou-se, no decénio 1990-2000 (data do último censo populacional), em cerca de 2,4%, valor que se manteve constante até 2005. De aí em diante prevê-se que a mesma estabilize em torno dos 1,9%. Os agregados familiares, em 2006, eram constituídos, em média, por 4,9 membros (5 no meio rural e 4,5 no meio urbano).
Emigração cabo-verdiana
Os principais destinos da emigração cabo-verdiana são:
- EUA: 250.000 (Boston, New Bedford);
- Portugal: 100.000; Distrito de Lisboa (Lisboa, Amadora, Loures, Oeiras), Distrito de Setúbal (Setúbal, Sines e Santiago do Cacém), Porto e Faro;
- Holanda: 37.500;
- Angola: 35.000;
- Senegal: 22.500.
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